O resfriado acabou virando uma pneumonia, que o levou à morte aos 35 minutos do dia 5 de dezembro. Ele tinha 66 anos.
Brasileiros e estrangeiros afluíram ao Hotel Bedford para prestar condolências. Sadi Carnot, presidente da França, que estava fora de Paris, mandou todos +
os membros da Casa Militar em trajes de gala dar os pêsames à princesa Isabel.
A igreja da Madeleine foi preparada para as exéquias, com colaboração do governo francês. Do Brasil, a voz oficial erguida não foi de luto, mas de protesto. O embaixador brasileiro na França +
indignou-se diante do cerimonial. O conde d’Ormesson tranquilizou-o, dizendo que o seu governo prestava homenagens não a um chefe de Estado, mas a um portador da grã-cruz da Legião de Honra.
D. Pedro foi vestido com o uniforme de marechal do exército brasileiro, com a faixa da +
Ordem da Rosa, o grande colar, o Tosão de Ouro e a placa do Cruzeiro, e nas mãos um crucifixo dado a ele pelo papa em 1888. No caixão, foi posto um travesseiro com uma informação bordada a ouro dizendo ser terra do Brasil. Em cima do caixão, foi colocada uma placa de prata +
gravada. Nela encontra-se toda a filiação de d. Pedro e pontos de sua biografia, tudo em latim, e, ao final, uma citação retirada dos Lusíadas.
No dia 9 de dezembro, na Madeleine, a missa de réquiem foi celebrada pelo abade Le Rébours, com o coro da igreja regido por +
Gabriel Fauré. Junto à princesa de Joinville, a única dos presentes que conhecera o imperador desde criança, estavam representantes de reis e imperadores, a nobreza da França e de boa parte da Europa, bem como o corpo diplomático estrangeiro em Paris, com exceção dos +
embaixadores de Brasil, México e Venezuela. A Academia Francesa compareceu em peso. Ao lado de escritores como Alexandre Dumas Filho, viam-se maestros como Gounod e Abroise Thomas, matemáticos, físicos, além de médicos, como Charcot, e os orientalistas Gauthier, Foucart e +
Boislisle. Até então, nos funerais de um monarca, nunca se vira tantos intelectuais e acadêmicos.
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O fato, explorado na série The Crown, é real. Um dos pontos altos da viagem foi o próprio Hitler recebê-los em sua casa para um chá. Nessa época, o antissemitismo do chanceler alemão já era evidente. A visita durou cerca de duas horas, e, quando o chanceler alemão se despediu+
com a saudação nazista, foi prontamente respondido pelo duque.
Desde jovem, o tio da atual rainha Elizabeth II era um simpatizante da língua e da cultura alemãs, o que o levou a ter frequentes sentimentos pró-Alemanha. Seus comentários indiscretos, insensíveis às brutalidades do+
Vi recentemente uma polêmica a respeito de Tolkien, com muitas convicções e poucas provas. Ele seria racista? Pela resposta dele a um editor alemão que queria que ele comprovasse não ter ascendência judaica, não. (continua) #Tolkien#Hobbit#SenhorDosAneis#Racismo
“Obrigado por sua carta. Temo não compreender o que você quer dizer com ‘ariano’. Não sou de ascendência ariana: isso é indo-iraniano; e, tanto quanto eu sei, nenhum dos meus antepassados falava hindustani, persa, gitana ou qualquer dialeto relacionado. Mas, se eu entendi bem,+
você está perguntando se sou de origem judaica. A isso, só posso responder que lamento o fato de que aparentemente não possuo antepassados deste povo talentoso. Meu tataravô chegou na Inglaterra no século XVIII vindo da Alemanha: a maior parte da minha ascendência, portanto, é+
Ela não apenas libertava as crianças nascidas em cativeiro a partir dessa data, mas criava um fundo emancipatório para a compra de alforrias por parte do governo imperial e libertava os escravos pertencentes à nação e à coroa.
Em 1866, d. Pedro II recebeu uma carta da Junta de+
Emancipação Francesa pedindo que ele libertasse os escravos. Alguns veem os atos de combate à escravidão praticados por ele como fruto dessa pressão europeia, mas o interesse de d. Pedro a respeito do tema era anterior a essa carta.
Em 1864, nos seus “Apontamentos” para o então+
Estabeleceu-se na Califórnia e usou a sua herança para especular com a escassez de arroz nos EUA. Ele comprou um grande carregamento do Peru, mas descobriu que outros navios também estavam chegando, o que levou a queda do preço e a sua quebra financeira. Apesar de levar um+
processo contra a companhia à Suprema Corte, ele acabou perdendo.
Vivendo modestamente em São Francisco, cheio de críticas ao governo e à justiça do país, ele irrompeu em 17 setembro de 1859 na redação do mais importante jornal da cidade dizendo que havia se tornado o +
Ao acordar, o imperador recebeu de seu criado particular o telegrama que o Visconde de Ouro Preto havia enviado de madrugada, do Arsenal da Marinha a respeito da indisciplina do exército.
Mas isso não o incomodou o suficiente para decidir descer para a cidade naquele horário.
Seguiu o ritmo das suas manhãs indo para o seu banho nas Duchas na avenida Piabanha, esquina da rua Kopke. Seguia para lá com Mota Maia e o seu camarista, o conde de Aljezur. Depois, retornando ao palácio, passou pela estação da estrada de ferro.
Segundo relato do padre Belchior, parente dos irmãos Andradas, testemunha ocular dos acontecimentos de 7 de setembro, d. Pedro, além de cartas de José Bonifácio e de d. Leopoldina e da decisão da separação do Conselho de Estado, havia recebido mensagens também de Chamberlain,
diplomata inglês no Rio de Janeiro, a quem chamava de “espião”, e de d. João VI. Assim como d. Leopoldina, que se utilizava somente de pessoas confiáveis quando enviava suas cartas para parentes e aí sim desabafava sobre a vida no Brasil, pois tinha certeza de que, em primeiro