O fato, explorado na série The Crown, é real. Um dos pontos altos da viagem foi o próprio Hitler recebê-los em sua casa para um chá. Nessa época, o antissemitismo do chanceler alemão já era evidente. A visita durou cerca de duas horas, e, quando o chanceler alemão se despediu+
com a saudação nazista, foi prontamente respondido pelo duque.
Desde jovem, o tio da atual rainha Elizabeth II era um simpatizante da língua e da cultura alemãs, o que o levou a ter frequentes sentimentos pró-Alemanha. Seus comentários indiscretos, insensíveis às brutalidades do+
regime nazista, deixaram isso bem claro. Em 1933, por exemplo, ele disse ao neto do ex-kaiser Guilherme II da Alemanha que não era da conta dos ingleses intervirem "nos assuntos internos da Alemanha, seja com relação aos judeus ou qualquer outra coisa". As imagens de Hitler e+
Mussolini o fascinavam a ponto de afirmar que os ditadores eram muito populares na época e que "podemos querer um na Inglaterra em breve". Como se não bastasse, um filme caseiro dos Windsor mostra Eduardo ensinado a saudação nazista para a sua sobrinha Elizabeth.
A inclinação+
do duque pelos nazistas fez com que Hitler imaginasse que poderia trabalhar com ele. Um rei inglês favorável à Alemanha seria bem melhor aos seus propósitos. Eduardo acreditava realmente que Hitler era a salvação contra o comunismo, o que poderia custar o que fosse que ele não+
se importaria, ainda mais se fosse reconduzido ao trono a que havia abdicado. Winston Churchill tratou de se livrar do duque. Ameaçando levá-lo à corte marcial, fez com que aceitasse o posto de governador das Bahamas.
Anos mais tarde, após o final da guerra, documentos nazistas+
vieram à tona, inclusive um plano de sequestro amigável do duque pelos alemães para impedi-lo de seguir às Bahamas. O Palácio de Buckingham alegou então que Eduardo nunca vacilou em sua lealdade aos britânicos e afirmou que os documentos eram uma fonte contaminada.
• • •
Missing some Tweet in this thread? You can try to
force a refresh
Vi recentemente uma polêmica a respeito de Tolkien, com muitas convicções e poucas provas. Ele seria racista? Pela resposta dele a um editor alemão que queria que ele comprovasse não ter ascendência judaica, não. (continua) #Tolkien#Hobbit#SenhorDosAneis#Racismo
“Obrigado por sua carta. Temo não compreender o que você quer dizer com ‘ariano’. Não sou de ascendência ariana: isso é indo-iraniano; e, tanto quanto eu sei, nenhum dos meus antepassados falava hindustani, persa, gitana ou qualquer dialeto relacionado. Mas, se eu entendi bem,+
você está perguntando se sou de origem judaica. A isso, só posso responder que lamento o fato de que aparentemente não possuo antepassados deste povo talentoso. Meu tataravô chegou na Inglaterra no século XVIII vindo da Alemanha: a maior parte da minha ascendência, portanto, é+
Ela não apenas libertava as crianças nascidas em cativeiro a partir dessa data, mas criava um fundo emancipatório para a compra de alforrias por parte do governo imperial e libertava os escravos pertencentes à nação e à coroa.
Em 1866, d. Pedro II recebeu uma carta da Junta de+
Emancipação Francesa pedindo que ele libertasse os escravos. Alguns veem os atos de combate à escravidão praticados por ele como fruto dessa pressão europeia, mas o interesse de d. Pedro a respeito do tema era anterior a essa carta.
Em 1864, nos seus “Apontamentos” para o então+
Estabeleceu-se na Califórnia e usou a sua herança para especular com a escassez de arroz nos EUA. Ele comprou um grande carregamento do Peru, mas descobriu que outros navios também estavam chegando, o que levou a queda do preço e a sua quebra financeira. Apesar de levar um+
processo contra a companhia à Suprema Corte, ele acabou perdendo.
Vivendo modestamente em São Francisco, cheio de críticas ao governo e à justiça do país, ele irrompeu em 17 setembro de 1859 na redação do mais importante jornal da cidade dizendo que havia se tornado o +
Ao acordar, o imperador recebeu de seu criado particular o telegrama que o Visconde de Ouro Preto havia enviado de madrugada, do Arsenal da Marinha a respeito da indisciplina do exército.
Mas isso não o incomodou o suficiente para decidir descer para a cidade naquele horário.
Seguiu o ritmo das suas manhãs indo para o seu banho nas Duchas na avenida Piabanha, esquina da rua Kopke. Seguia para lá com Mota Maia e o seu camarista, o conde de Aljezur. Depois, retornando ao palácio, passou pela estação da estrada de ferro.
Segundo relato do padre Belchior, parente dos irmãos Andradas, testemunha ocular dos acontecimentos de 7 de setembro, d. Pedro, além de cartas de José Bonifácio e de d. Leopoldina e da decisão da separação do Conselho de Estado, havia recebido mensagens também de Chamberlain,
diplomata inglês no Rio de Janeiro, a quem chamava de “espião”, e de d. João VI. Assim como d. Leopoldina, que se utilizava somente de pessoas confiáveis quando enviava suas cartas para parentes e aí sim desabafava sobre a vida no Brasil, pois tinha certeza de que, em primeiro
Depois de passar a colina da Penha, uma outra, mais ao longe, ostentava as torres de oito igrejas, dois conventos e três mosteiros. Passando pela Várzea do Carmo, um verdadeiro pântano onde hoje encontra-se o Parque D. Pedro II, Pedro I subiu a atual Rangel Pestana em direção ao
então núcleo urbano da cidade, desenvolvido ao redor do Colégio dos Jesuítas e confinado entre os rios Anhangabaú e Tamanduateí.
Uma das primeiras coisas que D. Pedro deve ter notado foi a taipa paulista. Diferente dos nossos atuais arranha-céus, a morada paulista da época era