Vi recentemente uma polêmica a respeito de Tolkien, com muitas convicções e poucas provas. Ele seria racista? Pela resposta dele a um editor alemão que queria que ele comprovasse não ter ascendência judaica, não. (continua) #Tolkien#Hobbit#SenhorDosAneis#Racismo
“Obrigado por sua carta. Temo não compreender o que você quer dizer com ‘ariano’. Não sou de ascendência ariana: isso é indo-iraniano; e, tanto quanto eu sei, nenhum dos meus antepassados falava hindustani, persa, gitana ou qualquer dialeto relacionado. Mas, se eu entendi bem,+
você está perguntando se sou de origem judaica. A isso, só posso responder que lamento o fato de que aparentemente não possuo antepassados deste povo talentoso. Meu tataravô chegou na Inglaterra no século XVIII vindo da Alemanha: a maior parte da minha ascendência, portanto, é+
puramente inglesa, e eu sou um indivíduo inglês — o que deveria ser suficiente. Fui acostumado, no entanto, a estimular meu nome alemão com orgulho, e continuei a fazê-lo no decorrer do período da lamentável última guerra, na qual servi no exército inglês. Não posso, entretanto,+
abster-me de comentar que, se indagações impertinentes e irrelevantes desse tipo tornar-se-ão a regra em matéria de literatura, então não está longe o tempo em que um nome alemão não mais será um motivo de orgulho”.
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O fato, explorado na série The Crown, é real. Um dos pontos altos da viagem foi o próprio Hitler recebê-los em sua casa para um chá. Nessa época, o antissemitismo do chanceler alemão já era evidente. A visita durou cerca de duas horas, e, quando o chanceler alemão se despediu+
com a saudação nazista, foi prontamente respondido pelo duque.
Desde jovem, o tio da atual rainha Elizabeth II era um simpatizante da língua e da cultura alemãs, o que o levou a ter frequentes sentimentos pró-Alemanha. Seus comentários indiscretos, insensíveis às brutalidades do+
Ela não apenas libertava as crianças nascidas em cativeiro a partir dessa data, mas criava um fundo emancipatório para a compra de alforrias por parte do governo imperial e libertava os escravos pertencentes à nação e à coroa.
Em 1866, d. Pedro II recebeu uma carta da Junta de+
Emancipação Francesa pedindo que ele libertasse os escravos. Alguns veem os atos de combate à escravidão praticados por ele como fruto dessa pressão europeia, mas o interesse de d. Pedro a respeito do tema era anterior a essa carta.
Em 1864, nos seus “Apontamentos” para o então+
Estabeleceu-se na Califórnia e usou a sua herança para especular com a escassez de arroz nos EUA. Ele comprou um grande carregamento do Peru, mas descobriu que outros navios também estavam chegando, o que levou a queda do preço e a sua quebra financeira. Apesar de levar um+
processo contra a companhia à Suprema Corte, ele acabou perdendo.
Vivendo modestamente em São Francisco, cheio de críticas ao governo e à justiça do país, ele irrompeu em 17 setembro de 1859 na redação do mais importante jornal da cidade dizendo que havia se tornado o +
Ao acordar, o imperador recebeu de seu criado particular o telegrama que o Visconde de Ouro Preto havia enviado de madrugada, do Arsenal da Marinha a respeito da indisciplina do exército.
Mas isso não o incomodou o suficiente para decidir descer para a cidade naquele horário.
Seguiu o ritmo das suas manhãs indo para o seu banho nas Duchas na avenida Piabanha, esquina da rua Kopke. Seguia para lá com Mota Maia e o seu camarista, o conde de Aljezur. Depois, retornando ao palácio, passou pela estação da estrada de ferro.
Segundo relato do padre Belchior, parente dos irmãos Andradas, testemunha ocular dos acontecimentos de 7 de setembro, d. Pedro, além de cartas de José Bonifácio e de d. Leopoldina e da decisão da separação do Conselho de Estado, havia recebido mensagens também de Chamberlain,
diplomata inglês no Rio de Janeiro, a quem chamava de “espião”, e de d. João VI. Assim como d. Leopoldina, que se utilizava somente de pessoas confiáveis quando enviava suas cartas para parentes e aí sim desabafava sobre a vida no Brasil, pois tinha certeza de que, em primeiro
Depois de passar a colina da Penha, uma outra, mais ao longe, ostentava as torres de oito igrejas, dois conventos e três mosteiros. Passando pela Várzea do Carmo, um verdadeiro pântano onde hoje encontra-se o Parque D. Pedro II, Pedro I subiu a atual Rangel Pestana em direção ao
então núcleo urbano da cidade, desenvolvido ao redor do Colégio dos Jesuítas e confinado entre os rios Anhangabaú e Tamanduateí.
Uma das primeiras coisas que D. Pedro deve ter notado foi a taipa paulista. Diferente dos nossos atuais arranha-céus, a morada paulista da época era