‘A Unitaid, agência global de saúde ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS), vai financiar a implementação do projeto de implantação da Profilaxia Pré-exposição (PrEp) Injetável no Brasil, utilizando o Cabotegravir de ação prolongada.
Considerada a mais recente inovação para prevenção do HIV, a PrEP Injetável se mostrou mais eficaz que a PrEP oral diária na redução de risco de infecção pelo vírus com apenas seis injeções por ano (Estudo HPTN 083).
No Brasil, o projeto terá como público alvo os grupos mais vulneráveis à infecção pelo HIV: homens que fazem sexo com homens e mulheres trans, de 18 a 30 anos. O Cabotegravir de ação prolongada propicia oito semanas de proteção contínua contra a infecção pelo vírus por
meio de uma única injeção intramuscular. Isso fornece uma alternativa à PrEP oral, que pode reduzir o risco de infecção pelo HIV em 99%, mas apenas quando tomada conforme prescrito: uma vez ao dia ou antes e depois do sexo no esquema PrEP 2+1+1 (neste caso, apenas para homens
cisgêneros).
Já na África do Sul o alvo serão adolescentes e jovens mulheres, que têm sido infectadas em taxas desproporcionalmente altas.’
Pessoas que fizeram lesão renal ou óssea pelo uso do tenofovir, ou têm dificuldade na adesão ao tratamento oral, podem se beneficiar muito dessa tecnologia.
Mais um passo para a democratização da prevenção do HIV e para o controle da pandemia de Aids.
Algumas desvantagens do cabotegravir são as reações locais, dor local, alterações do sono, dores musculares e interações com alguns medicamentos (anticonvulsivantes e tuberculostáticos, por exemplo).
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10 fatos sobre sífilis, uma infecção cercada de mitos e já complexa por natureza, mas que todo mundo deveria conhecer melhor.
A grande enganadora. 👻
Compartilhe o fio e ajude pessoas que possam estar passando por isso.
Fatos sobre sífilis
1) Os casos estão aumentando. Mas isso vem de muito tempo. Não é ‘por causa da PrEP.’ No ano passado tivemos uma queda mas provavelmente foi pela gigante subnotificação e pela baixa testagem na pandemia.
2) Não precisa de ejaculação para transmitir. O contato com úlcera já é suficiente. Sexo oral transmite también e tem sido reconhecida como uma importante fonte de transmissão.
3) A taxa de transmissão é alta 30% nas primeiras semanas mas cai drasticamente após um ano.
O ideal seria todes utilizarem preservativo no sexo oral, que pode sim transmitir HIV, hepatites e IST’s. Mas convenhamos: isso não acontece. Por isso, pensando no mundo real, juntei dicas importantes para diminuir os riscos dessa prática. Fiz com muito carinho. Compartilhe.
Sexo oral é sexo, não é preliminar. Portanto tem sim riscos para HIV e IST’s. O ideal seria todes utilizarmos preservativo. Mas como isso não acontece, seguem dicas pra diminuir os riscos:
1 - Teste-se regularmente para HIV, sífilis e hepatites.
No Brasil as testagens podem ser feitas pelo SUS nas UBS, SAE’e e CTA’s. A frequência vai variar de acordo com a frequência da sua exposição, mas pelo menos 1 a 2x por ano é indicado para pessoas com vida sexualmente ativa.
A pessoa utiliza PrEP pra se prevenir do HIV, mas acaba ganhando o hábito de se testar sempre,
de tratar tudo no início,
de tomar vacinas
e assim vai construindo uma linha de cuidado.
Acaba sendo a porta de entrada nos serviços de saúde e no SUS.
E tem gente que critica. 😅
Falar sobre.
Testar-se. Testar-se sempre.
Tratar.
Dialogar.
Avaliar riscos.
É muito mais que tomar comprimido.
Seja comprada na farmácia ou entregue no SUS, o principal da PrEP é o processo de educação em saúde.
SUS passa a disponibilizar tratamento mais eficiente para infecções fúngicas graves em pessoas com Aids: criptococose e mucormicose. Leia.
Nota informativa recente do Ministério da Saúde No 5/2022-CGDR/.DCCI/SVS/MS dispôs sobre a liberação de anfotericina B complexo lipídico e flucitosina para tratamento de neurocriptococose e mucormicose em pessoas com Aids.
Só infectologista sabe o quanto essas doenças são graves e o quanto sofremos nas enfermarias para tentar cuidar dos pacientes.
A fórmula convencional da anfotericina (desoxicolato) é bastante tóxica e muitas vezes ocasiona lesão renal grave devido ao tratamento
Pra quem quiser tem esse vídeo que fiz com o fofíssimo Pedro HMC para o @CanalPoenaRoda
A ‘chuca’ consiste na lavagem do reto antes da prática do sexo anal, muito popularizada entre a população LGBT. Mas muitos héteros também a fazem, pois afinal todes podem sentir prazer no ânus.
Geralmente as pessoas fazem isso pelo medo de se ‘sujar’ ou ‘sujar o parceiro’ durante o ato sexual, que pode gerar constrangimento ou algum desconforto. Mas quando se estuda a anatomia do trato digestivo, percebe-se que nem sempre a chuca é de fato necessária.
Pessoal, vocês estão conseguindo retirar lubrificante íntimo pelo SUS?
Seja UBS, SAE ou CTA.
O tubinho de gel na drogaria está mais de 30 reais, totalmente fora da realidade de muita gente.
Não adianta mostrar os malefícios do ‘cuspe’ se não fornecem alternativas democráticas.