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História No Paint @HistoriaNoPaint
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1° Achou que a Netflix se destaca por causa de filme e série? Achou errado, otário! A Netflix é uma ferramente absurda de disseminação de conhecimento com vários documentários carregados de críticas sociais FODAS e vou indicar pra vocês os melhores que eu já vi:
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23° Tá faltando vários, depois faço outra lista. Marca aí sua sopinha de abóbora pra poder assistir esses documentários TOP
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1° Acabei de assistir um documentário chamado "Martírio". O documentário mostra a situação histórica de resistência do grupo Guarani Kaiowá uma das maiores populações indígenas do Brasil nos dias de hoje e que habita as terras do Centro-Oeste.
2° O documentário é triste/ muito pesado e com informações chocantes. Mas sem sombra de duvidas, a coisa mais perturbadora do documentário é sobre a criação da FUNAI e da Guarda Rural Indígena. Antes da criação da FUNAI, existia a SPI(Serviço de Proteção ao Índio) criada em 1910.
3° Mas na realidade, em vez de proteger o índio, a SPI promovia genocídio e trabalho escravo para latifundiários. Essa bomba estouro em 1960 e a SPI foi fechada e então em 1967 foi criada a FUNAI.
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1° Não tem que existir "Dia da consciência humana". Não é porque somos humanos, que somos todos iguais. Essa utopia que somos todos iguais é bonita no papel, mas na realidade muitas das vezes ela serve para poder tampar tudo o que muitos povos já sofreram e ainda sofrem.
2° É preciso sim, ter um dia da consciência negra para lembrarmos de todas as coisas ruins que esse povo já passou no Brasil e ainda passa.
3° Querer reduzir a escravidão negra e dizer que brancos também já foram escravizados, inclusive por negros, é ignorar completamente e misturar os fatos sobre cada época. É verdade que brancos já foram escravos, mas existiram vários tipos de escravidão ao decorrer das épocas.
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1° O vestibular e a sociedade do cansaço

Estamos acostumados a estudar, na maioria das vezes, sobre filósofos que já morreram. Byung-Chul Han é um filósofo novo e vivo, de segmento foucaultiano, que se debruçou em um tema incrível e formulou o conceito "sociedade do cansaço".
2° Byung diz que, o modelo de "sociedade disciplinar" de Foucault feita de hospitais, asilos, presídios, quartéis e fábricas não consegue mais explicar nossa sociedade atual e que a lógica atual mudou.
3° Uma nova sociedade surgiu: uma sociedade academias fitness, prédios de escritórios, bancos e shopping centers. Na sociedade do desempenho. Não existem mais "sujeitos de obediência ",mas sujeitos de desempenho e produção, os "empresários de si mesmos."
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Uma intuição que me parece importante: ideologias, grupos de interesse, grupos sociológicos e grupos culturais interagem entre si de um modo muito mais complexo do que se imagina.

Certamente mais do que aparece no comentário político, mesmo entre intelectuais.
Os intelectuais, via de regra, sofrem de abstracionismo: ele estudaram muito X, então eles explicam tudo em termos de X. Os comentaristas políticas são ainda piores: como eles querem que o Lado A vença, ele explica tudo em termos de "Lado A = certo", "Lado B = errado".
Mas eis porque acho que é bem mais complexo.

Em primeiro lugar, a grande maioria das pessoas não tem ideologia. Elas nem entendem direito do que as pessoas estão falando quando falam direita/esquerda ou conservador/progressista. Ainda assim, essa maioria dá o tom da cultura e...
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Hoje eu vou falar sobre uma figura que é mais complexa do que muita gente imagina.
Essa é a quarta #mithreadlogia de fim de ano, e ela é sobre ele, senex nativitatis, o velho do natal que as vezes veste vermelho, e como nem tudo é exatamente o que está no rótulo da coca-cola.
Essa é a thread anterior, em que falei sobre o seu mais famoso companheiro sombrio, o Krampus, e como ele mal-compreendido na mídia hoje em dia (e nela tem link para as threads anteriores)
Certo, mas vamos ao assunto, e ao velho. Ele é uma personificação das festas de fim de ano que tem uma cronologia tão labiríntica quanto alguns personagens da DC.
Na verdade, "ele" nem sequer é uma figura só.
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Se flopar, a culpa é dos terraplanistas.
1) Sou alérgico a mostarda. Meu estômago basicamente IMPLODE. É possível que seja a só um tipo de mostarda (já que tem a da semente branca ou da semente preta), mas prefiro não arriscar... por motivos óbvios.
2) Meu primeiro videogame foi um Gemini, um clone do Atari 2600. Por isso, meu primeiro jogo não foi Pac-Man, e sim Donkey Kong.
Read 83 tweets
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Tava lendo o programa de governo do Pocket, e, na boa, não dá.
Não sei nem como tem gente que tem a pachorra de sugerir a leitura do programa pra ~entender as propostas~ ou usar aquilo como base de discussão. Tem que estar com muita disposição pra levar aquilo a sério
Pra início de conversa, a apresentação: o programa é um PowerPoint que qualquer aluno de quinta série faria melhor. Só faltou ser escrito em Comic Sans pra completar o pacote.
(e sim, apresentação é importante, ainda mais de um programa de governo de um candidato a presidência. Não é eleição de síndico.)
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Um tempo atrás eu falei sobre a inusitada origem da fama assassina das piranhas. Acho que é um bom momento de falar de outro bicho que tem uma fama parecida, as Abelhas Assassinas, e sobre como sua origem não é o que esperamos, mas ainda com considerável monstruosidade envolvida.
Essa é uma #mithreadlogia sobre Abelhas Assassinas, sobre um cientista exemplar, sobre mídia, incitação ao desespero, percepção da verdade, e sobre um governo opressor criando monstros que duram muito tempo...
Muita gente já ouviu falar de Abelhas Assassinas.
Muita gente tem medo das tais Abelhas Assassinas.
Mas de onde elas vieram? Por que temos essa percepção delas?
O quanto disso é real?
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Quando falamos de espaço visual na arte, do que se trata? O artista Frank Stella vê a criação de espaço como o principal objetivo da arte. Não o de nos enlevar ou para decorar paredes.
Em seu livro "Working Space', Stella define “Mais do que nada, o objetivo da arte é criar um espaço que não esteja comprometido com decoração ou ilustração, um espaço onde os temas da pintura possam viver.”
Tome uma obra de Caravaggio, David com a Cabeça dde Golias, pintada em 1607/08 e ponha ao lado de uma obra de Frank Stella e observamos que a projeção do braço de David é descrita por Stella na sua abstração. Isso é "espaço" na arte. Para ambos artistas, é o mesmo problema.
Read 40 tweets

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