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Vendo as primeiras avaliações sobre a proposta da Nova Previdência, as conclusão a que se chega é que o verdadeiro objetivo não é o de salvar a previdência pública, mas sim criar novos mercados para bancos e seguradoras venderem planos de previdência privada e seguro de vida.
A Nova Previdência é draconiana para os servidores q atualmente estão em atividade. Ele é quem pagará quase que sozinho a conta do déficit dos que hoje já estão aposentados. A carga tributária (contribuição previdenciária + IR) pode chegar a confiscar quase metade do seu salário
O discurso de igualdade que a equipe econômica adotou é mentiroso. A conta a ser paga descontada do contracheques do servidor é muito, mas muito mais pesada, mesmo, que dos demais, exageradamente confiscatória. Sem contar a regra de transição, que é tão suave quanto um precipício
A sabedoria popular diz que a diferença entre o remédio e o veneno é a dose. Claramente, a equipe econômica do governo errou feio na dose, prescreveu o frasco inteiro de uma vez só e vai matar o paciente, se o Congresso Nacional não cuidar de corrigir barbeiragem.
De tão draconiana que é a proposta da Nova Previdência, tem-se a impressão de que a equipe econômica do governo adotou a tática do vendedor de rede na praia para negociar com o Congresso. Pede um preço absurdo, para ver se consegue vender por um terço pedido.
Para promover a proposta de Nova Previdência, a equipe econômica demoniza o servidor e o serviço público como se fosse parasita que não trabalha e nem contribui para o sistema de aposentadoria, escondendo que o servidor paga muito mais hoje do que qualquer outro segurado.
Governo fala em combater privilégio e estabelecer igualdade, mas propõe aumentar (praticamente dobrar) a contribuição do servidor, que hoje já paga muito mais que qualquer outro segurado. Seria muito mais honesto admitir que a proposta joga para o servidor a maior parte da conta.
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