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Jair Bolsonaro retoma as lives em redes sociais e promete conversar com os brasileiros todas as quintas-feiras às 18h30. Em sua estreia, destacou sua frase, dita hoje, sobre a democracia só existir se as Forças Armadas quiserem. 
Ao seu lado estavam o porta-voz, Rêgo Barros, e o chefe do GSI, general Heleno. Coube a Heleno dizer que as palavras do presidente foram distorcidas para fazer parecer que a democracia seria um "presente" dos militares aos civis.
Heleno disse que, no Brasil, os militares são o pilar da democracia. E que a tendência das Forças Armadas determina o regime político do país. Citou que na Venezuela e em Cuba o regime político só se mantém devido ao apoio dos militares.
Bolsonaro também falou que os militares serão incluídos na reforma da previdência. "Nós precisamos fazer a reforma, ela [previdência] está mais que deficitária. Não queremos que o Brasil se transforme numa Grécia", disse.
O presidente também criticou reportagens que mostravam ma ampliação de gastos com cartões corporativos. Segundo ele, não é possível se fazer comparação com gastos do ano passado pois havia só um presidente (não havia vice) e não houve eventos de posse.
Bolsonaro ainda criticou as lombadas eletrônicas no país, disse que elas serão reduzidas progressivamente pois seu único objetivo seria o da industria das multas, e não de segurança no trânsito.
Jair Bolsonaro também criticou a caderneta de vacinação da criança e do adolescente. Disse que ela foi impressa em grande quantidade pelo governo Dilma Rousseff e traz imagens que não são apropriadas para crianças.
Bolsonaro orientou pais e mães a olharem a caderneta e avaliarem se os filhos devem ou não ter acesso às imagens de órgãos sexuais e informações sobre camisinhas. Em caso negativo, orientou que se arranque as páginas finais da caderneta.
O presidente disse que o Ministério da Saúde também irá imprimir novas cadernetas, sem as informações sobre educação sexual, e irá distribuir para a população, recolhendo o livrinho atual.
Em sua live o presidente não comentou sobre o polêmico e escatológico vídeo com o "golden shower" que postou durante o carnaval.
Bolsonaro também disse que é preciso uma maior transparência no BNDES. Informou que irá se reunir com o presidente da instituição para garantir que quem acessar o site do banco saiba para quem estão sendo emprestados os recursos.
A live de Bolsonaro foi realizada dois dias depois desses tuítes:
