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Em 1971, o embaixador americano William Rountree escreveu um relatório sobre as operações do Esquadrão da Morte. A saber: execuções de prisioneiros comuns, políticos e opositores do regime. O texto ainda menciona, com alguma surpresa, a aceitação popular a essas atividades. 
Pois então, em fevereiro desse ano, Bolsonaro indicou Carlos Humberto Mannato como Secretário Especial para Camara dos Deputados da Casa Civil. Mannato foi membro do Escuderie Le Cocq, grupo ativo nos anos 1980 no Espírito Santo e responsável por matar cerca de 1,5 mil pessoas.
Segundo a Revista Forum, a entidade, "uma espécie de embrião das milícias", operou como um esquadrão da morte e "protegeu, por vários anos, pessoas acusadas de pistolagem, tráfico de drogas e roubo a bancos".
Você pode ignorar a tonelada de evidências sobre a relação da família Bolsonaro com todas as práticas e funções da milícia, mas é preciso ser canalha demais para não enxergar sua congruência moral.
Quem se interessar pode encontrar o documento completo em nsarchive2.gwu.edu/NSAEBB/NSAEBB4…
