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Os membros da Lava Jato questionam a violação à sua privacidade. Porém a postura do @TheInterceptBr foi, até agora, irreparável. Todas as conversar divulgadas eram de agentes públicos, discutindo assuntos de natureza pública. (1/8)
O jornal seguiu o mesmo “ethos” defendido pela Lava Jato - e por ela traído, quando vazou conversas de cunho privado da família Lula. (2/8)
Cabe lembrar que o sigilo das investigações somente se justifica até o oferecimento da denúncia. Assim as conversas referentes aos processos contra Lula não têm conteúdo privado ou sigiloso. (3/8)
Ainda que possa haver crime na invasão dos celulares pornquem o praticou, a divulgação pelo @TheInterceptBr não me parece passível de censura, pois nenhuma matéria de natureza privada ou sigilosa veio a público. (4/8)
Cabe observar que no caso Assange, os EUA se esforçam por provar que ele não atuou como jornalista e que esteve diretamente envolvido na invasão de sistemas digitais do governo. (5/8)
Isso porque a liberdade de imprensa e o sigilo da fonte são direitos assegurados na Constituição, tanto aqui como lá. (6/8)
Pentagon papers e Watergate são exemplos de vazamentos de informações envolvendo agentes públicos. Em ambos, a Suprema Corte dos EUA colocou a liberdade de informação acima da conveniência dos agentes governamentais. (7/8)
Resta saber como se comportará a nossa Suprema Corte.🤔(8/8)
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