Desconectar estes conhecimentos é a receita do caos.
O problema é essencialmente o direito público.
É a primeira falha catastrófica de proporções globais de um pensamento leigo aplicado.
É bom sim, como termo de passagem, como capítulo da evolução filosófico-política; mas em momento algum como definição.
Guardadas as devidas proporções, trata-se da mesma coisa: a alma humana, por trás de decisões.
Um espelho confessional íntimo que causa pânico silencioso e irreversível.
O erro em si é separar estes homens e obras, quando se trata de esquematizar e/ou idealizar a gestão de um estado.
A barbárie de quaisquer filósofos atuais, passa pela petulância leiga que amputa a humanidade de seu aspecto metafísico.
Oras, tais homens avisaram tudo isso antes e foram sistematicamente ignorados.
Mas obviamente, está na hora de aparecer alguém que não ignore as motivações humanas ao enquadrar o estado moderno ao remodelá-lo.
Isto deve acontecer em aproximadamente um século, calculo.
Tudo feito por homens, com alma, está desde sempre sob suspeição.
Prefiro até a malícia de um Maquiavel à ingenuidade de um Montesquieu.
Rotterdã que, embora cristão, de inocente e ingênuo nada tinha.
Acho que é esta a linha.