Essa reportagem, fruto da parceria de @reporterb e @agenciapublica, comprova o que muita gente suspeitava: empresas estrangeiras estão despejando no Brasil os produtos que são proibidos nos seus próprios países. Segue o fio! 👇👇 apublica.org/2019/12/empres…
@reporterb @agenciapublica Proibido em diversos países, o paraquate vai ser proibido também no Brasil em 2020, por sua relação com doenças como Parkinson, mutações genéticas e depressão. Mas a proibição está sendo combatida loucamente pelas empresas que produzem o agrotóxico, entre elas a suíça Syngenta.
@reporterb @agenciapublica Syngenta e outras 10 empresas que comercializam paraquate no Brasil formaram “força-tarefa” para reverter decisão. “Apresentamos várias pesquisas e buscamos meio jurídicos para conseguir isso [o não banimento]”, afirmou uma pessoa ligada a essas empresas.
@reporterb @agenciapublica Ao mesmo tempo, as empresas têm vendido muito no Brasil. Desde 2017, quando a Anvisa anunciou sua decisão, as vendas só aumentaram e as empresas não fizeram nenhum esforço em reduzir as vendas. 
@reporterb @agenciapublica Pelo contrário: trabalham pra derrubar a decisão. E parecem confiantes, pela resposta que deram à reportagem: “A saída de paraquate do mercado causaria impactos significativos na sustentabilidade da agricultura e na economia brasileira”. (Reparem na condicional)
@reporterb @agenciapublica Contamos, ainda, na reportagem, a história de Julio, um criador de gado que morreu contaminado por paraquate ao descascar soja no Paraná. “Esse é um agrotóxico de ação secante, seca e queima as folhas, faz o mesmo com a pele, as mucosas, o pulmão”, diz uma especialista.
