O Brasil pertence a um seleto grupo que, desde 1980, vem ficando mais pobre que os Estados Unidos. Enquanto isso, Coreia do Sul, Índia, Indonésia, China vão diminuindo o gap.
A diferença? Eles fizeram muitas reformas, nós não! Mas POR QUE É TÃO DIFÍCIL FAZER REFORMAS NO BRASIL?
A diferença? Eles fizeram muitas reformas, nós não! Mas POR QUE É TÃO DIFÍCIL FAZER REFORMAS NO BRASIL?
O problema crônico do Brasil é que muitos governos - na tentativa de fazer reformas - cedem à pressão dos grupos de interesse.
Enquanto isso, países que optaram por enfrentar esses grupos, vão deixando a gente pra trás.
O problema está mais nos grupos do que no governo.
Enquanto isso, países que optaram por enfrentar esses grupos, vão deixando a gente pra trás.
O problema está mais nos grupos do que no governo.
Toda reforma significa ALOCAR RECURSOS DE MANEIRA MAIS EFICIENTE! Fazendo isso, seu país será mais produtivo e rico com o passar do tempo.
Abertura comercial, reforma tributária, reforma da previdência, fim de subsídios é um exemplo. Mas há diversas dificuldades no caminho.
Abertura comercial, reforma tributária, reforma da previdência, fim de subsídios é um exemplo. Mas há diversas dificuldades no caminho.
CUSTOS CONCENTRADOS E BENEFÍCIOS DISPERSOS
A abertura comercial, por exemplo, significa que hoje as empresas locais menos eficientes vão sofrer para que toda população se beneficie com produtos mais baratos.
Esses grupos de interesse vão se organizar mais do que beneficiados.
A abertura comercial, por exemplo, significa que hoje as empresas locais menos eficientes vão sofrer para que toda população se beneficie com produtos mais baratos.
Esses grupos de interesse vão se organizar mais do que beneficiados.
CUSTOS PRESENTES E BENEFÍCIOS DO FUTURO
Soma-se a isso, o fato de que os custos são presentes e os benefícios vem apenas no futuro.
A reforma da previdência é um exemplo. Trabalhadores do presente ganhando menos, para que os filhos deles possam receber mais.
Soma-se a isso, o fato de que os custos são presentes e os benefícios vem apenas no futuro.
A reforma da previdência é um exemplo. Trabalhadores do presente ganhando menos, para que os filhos deles possam receber mais.
DEMORA NOS RESULTADOS POSITIVOS
Mas mesmo os resultados positivos levam tempo.
Com isso, a própria população - que por natureza não consegue trazer a valor presente os benefícios do futuro (pense numa dieta, por exemplo) - acaba pedindo políticas ruins no longo prazo.
Mas mesmo os resultados positivos levam tempo.
Com isso, a própria população - que por natureza não consegue trazer a valor presente os benefícios do futuro (pense numa dieta, por exemplo) - acaba pedindo políticas ruins no longo prazo.
VIÉS DE CURTO PRAZO NO CICLO POLÍTICO ELEITORAL
Nesse cenário, um ciclo político eleitoral que precisa entregar resultados para se reeleger, tem todo incentivo para não olhar para o longo prazo e olhar apenas para os próximos 4 anos.
É difícil fazer reformas em qualquer país.
Nesse cenário, um ciclo político eleitoral que precisa entregar resultados para se reeleger, tem todo incentivo para não olhar para o longo prazo e olhar apenas para os próximos 4 anos.
É difícil fazer reformas em qualquer país.
Apesar dessa dificuldade, muitos países foram bem sucedidos nos últimos 70 anos em reformar suas instituições. Suas rendas deslancharam.
Coreia do Sul, China, Índia, Vietnã, Hong Kong, Taiwan, Cingapura, Chile, Portugal, Espanha.
Outros não: México, Argentina, Brasil...
Coreia do Sul, China, Índia, Vietnã, Hong Kong, Taiwan, Cingapura, Chile, Portugal, Espanha.
Outros não: México, Argentina, Brasil...
Em 1950, o Brasil tinha a mesma renda de Portugal e Espanha. Aqueles grupos fizeram diversas reformas, nós muito menos.
Hoje, a renda deles é ~ 3x a nossa.
Hoje, a renda deles é ~ 3x a nossa.
A mensagem é que países que estão MENOS entregues a grupos de interesse avançaram MAIS.
E muitas vezes a culpa não é do governo, mas dos diversos grupos que surgem em Brasília pedindo um tratamento diferenciado.
O resultado é um país mais pobre ao longo do tempo.
E muitas vezes a culpa não é do governo, mas dos diversos grupos que surgem em Brasília pedindo um tratamento diferenciado.
O resultado é um país mais pobre ao longo do tempo.
