A moda agora é reclamar da “apropriação cultural”. Foliões não podem usar fantasia de índio. Mulheres brancas não podem usar dreadlocks ou turbantes. Mas existe apropriação cultural ? Claro que não.
Vejamos:
Vejamos:
Todos dormem em uma cama. Mas a cama é um objeto criado no Oriente e modificado na Europa. Os lençóis da cama são de algodão, uma planta domesticada na Índia e transformada em tecido por um processo inventado no Oriente.
Você usa um banheiro? Saiba que ele contém uma mistura de invenções europeias e norte-americanas. O sabão foi inventado pelos antigos gauleses. Fazer a barba é um rito que vem da Suméria ou do antigo Egito.
As calças têm a forma das vestes dos nômades das estepes asiáticas, e os sapatos são feitos de couro curtido por um processo criado no antigo Egito. A gravata originou-se de um xale usado pelos croatas do século XVII. O guarda-chuva foi inventado no sudoeste da Ásia.
As moedas foram invenção da Líbia antiga.
Pratos são feitos de cerâmica, uma invenção chinesa.
Talheres são feitos de aço, uma liga de metal inventada no sul da Índia.
O garfo foi inventado na Itália medieval e a colher foi inventada na Roma antiga.
Pratos são feitos de cerâmica, uma invenção chinesa.
Talheres são feitos de aço, uma liga de metal inventada no sul da Índia.
O garfo foi inventado na Itália medieval e a colher foi inventada na Roma antiga.
As laranjas se originaram no Mediterrâneo, o melão na Pérsia, a melancia na África, o café na Abissínia, o açúcar na Índia, o trigo na Ásia. O frango foi primeiro domesticado na Indochina e o porco na Ásia Oriental.
Os caracteres usados nesse texto foram inventados pelos antigos semitas. Livros são impressos por um processo inventado na Alemanha que usa papel, uma invenção chinesa.
Quem reclama de “apropriação cultural” usa um idioma chamado de PORTUGUÊS, língua que vem do Latim romano.
Quem reclama de “apropriação cultural” usa um idioma chamado de PORTUGUÊS, língua que vem do Latim romano.
Não existe “apropriação cultural” porque a difusão de ideias é a base da cultura. Youval Harari dá um exemplo magnífico:
“Os filmes de Hollywood difundiram a imagem dos índios das planícies como cavaleiros valentes, atacando as carroças dos pioneiros europeus para proteger os costumes dos antepassados. Acontece que os cavaleiros americanos nativos não eram defensores de uma autêntica cultura antiga
"Na verdade, os cavaleiros índios foram o resultado de uma importante revolução militar e política que varreu as planícies do oeste da América do Norte ocidental nos séculos XVII e XVIII, como consequência da chegada de cavalos da Europa.
Em 1492 não havia cavalos na América”.
Em 1492 não havia cavalos na América”.
