A Apple voltará a abrir parte de suas lojas na China. A forma como a China vem combatendo o #coronavirus deve nos ensinar algumas coisas:
1. A CHN tem quase 3 mil mortes e esse número possivelmente é bem maior. Mesmo com quarentena forçada sob quase 100 milhões de habitantes, a disseminação da doença é rápida e segue paralisando o país de uma forma nunca vista.
2. A CHN possui mecanismos que a enorme maioria dos países do mundo não possuem. Lá, é possível internar a força, proibir o trânsito de qualquer cidadão pela cidade e impor decisões com um alto nível de resposta disciplinada da sociedade.
3. O #coronavirus já está disseminando rápido pelo mundo. Em praticamente todos os países onde o vírus já foi detectado, ações preventivas como as tomadas pela CHN são difíceis e, em alguns casos, impossíveis.
4. Aí é onde mora o maior perigo de disseminação. Quarentenas e internações forçadas são difíceis de se implementar em países como Itália, Alemanha, França e Brasil.
5. A pandemia cogitada pela OMS não deverá partir necessariamente da China, mas sim de outros países que não conseguem ou podem implementar medidas de prevenção similares às usadas na CHN.
6. O Brasil corre um imenso risco se a conscientização e a preparação não começar imediatamente. O Japão está mostrando que quarentenas forcadas são virtualmente impossíveis de se aplicar em democracias.
7. A única arma que democracias podem usar para segurar o avanço do vírus é a informação e a comunicação, já que a imposição não é compatível com o ambiente de uma democracia.
8. Por enquanto, o #coronavirus parece algo de outro mundo, muito longe pra preocupar. O fato é, Milão, que até ontem tmb via esse problema como distante, foi pega de surpresa e sem boa capacidade de reação, mesmo com o noticiário explicando o tema diariamente.
9. O SUS é caótico no dia a dia tratando as necessidades básicas de brasileiros. Uma pandemia como o #coronavirus no Brasil poderá desencadear muito mais do que uma paralisia econômica. Poderá aprofundar problemas estruturais que seguem sendo negligenciados há décadas.
