Esta cultura onde nosso valor depende dos nossos músculos, do tamanho do pênis e de sermos ‘instagramáveis’
só tem tanta força porque nós também a reproduzimos.
O próprio padrão que a gente alimenta é o mesmo que nos subjuga
e que nos descartará um dia.
E a carapuça serve em mim completamente.
Mesmo que sempre procure me vigiar e ver o que posso melhorar. Ainda reproduzo muito tb.
Vocês também já perceberam isso?
Vocês já repararam que se curtirem uma foto de um cara de ‘beleza padrão’ de sunga, simplesmente seus recomendados serão TODOS assim?
Todos! Como se não houvesse espaço para mais nada ou ninguém!
Um algoritmo sufocante.
E o pior: um algoritmo perpetrado por nós.
Nós que o alimentamos.
Nós que o reproduzimos.
Mas fica a pergunta: será que é só isso mesmo?
Enquanto houver músculos, ereção e ‘sucesso’ mereceremos likes.
Quando não houver nada disto, seremos deixados de lado.
Somos vítimas, mas também somos nossos próprios algozes.
Iniciando a série #CorposDiversos, onde falaremos de variações de nossos corpos, que nos embelezam e não nos afastam, vou falar hoje sobre essas estruturas que geram tanta confusão entre as pessoas com pênis e admiradores. As glândulas de Tyson!
Elas são pequenas bolinhas ao redor da cabeça do pênis, região chamada de coroa da glande.
São responsáveis por produzir um líquido lubrificante que facilita a penetração durante o sexo e são, muitas vezes, imperceptíveis. No entanto, existem casos em que ficam mais visíveis,
Entenda como está sendo o desmonte - lento e efetivo - do programa de Aids do governo Bolsonaro’
Puxe o fio 👇🏽
E aqui estamos (@mapmanfre e @marinamf) mais uma vez tentando entender e socializando informação em relação ao atual (des)governo
Tudo começou lá em 2016, após o processo de impeachment, quando fora aprovado a Emenda Constitucional 95, que congelou os recursos em termos reais a partir de 2017. O piso para o SUS passou a ser calculado com base nos 15% da Receita Corrente Líquida de 2017, corrigido pelo IPCA.
‘Não consigo ter prazer’
‘Sinto dor’
‘Quero novas formas de prevenção’
Deveriam ser queixas tão valorizadas quando cardíacas, respiratórias ou gastrointestinais.
2020 e ainda tentam encaixar nossa sexualidade como uma função biológica menos importante.
Revoltante.
Nada me dá mais prazer do que receber afetuosamente um paciente que acaba de chegar ao consultório e começar um bate-papo sobre toda a sua vida sexual. Cada detalhe. Eles se abrem muito. Devo ter alguma facilidade para perscrutar pessoas.
Como ele se enxerga, quem ele busca, o que ele busca, quais seus fetiches e taras. Sem nenhum tipo de julgamento ou moralismo.
E, a partir dos relatos, tecer estratégias do melhor cuidado em saúde e infectologia possível.
Olá meus querides, como que vocês estão? Após um período sabático de postagens hoje eu voltei pra falar de um assunto bem sério e que infelizmente tem se tornado recorrente e tem chegado bastante pedido de ajuda no inbox.
O DEVER DE SIGILO DA SOROLOGIA ALHEIA.
Já foi dito em outros posts que ninguém é obrigado a revelar a sua sorologia de pessoa vivendo com HIV (PVHIV) para ninguém (salvo por exceções legais – que será tema de outro post) e mesmo assim, caso queira contar a outra pessoa, ela tem o dever de manter
Dia Mundial de Luta Contra a Aids - Dezembro Vermelho
Por que continuamos lutando?
Nós, pessoas de diferentes raças, credos, gêneros, orientações sexuais, regiões e sorologias, unimos nossas vozes para retomarmos a importância de LUTAR UNIDOS em prol de uma só CAUSA!
"
Lutar" não no sentido de ser um termo bélico, mas sim como um símbolo das ações de empenho e esforço por conquistas históricas na epidemia de Aids! Muitas pessoas vivendo com HIV/Aids antes de nós, lutaram para que direitos como acesso aos antirretrovirais fossem
Então, respondendo à pergunta: não necessariamente. É mais sobre COMO você transa, do que QUANTO você transa.
Para falar de PrEP (Profilaxia Pré-Exposição para o HIV) precisamos entender dois conceitos: vulnerabilidade e risco.
Vulnerabilidade é o conjunto de condições sociais, de gênero, políticas, sexuais e étnicas/cor de pele que conferem à uma pessoa uma chance maior de se infectar com o HIV. Por exemplo, é diferente falar de acesso à prevenção para uma travesti negra que mora no