Há demandas locais. É há consensos internacionais. Eles constantemente entram em choque.
No que o gestor tenta respeitar a orientação externa, uma liderança local promete desrespeitar.
E vence a eleição seguinte.
Essas orientações internacionais costumam vir de algum estudo. Mas esses estudos podem ser falhos. Ou mesmo ignorarem nuances das realidades locais.
E democracia, de certa forma, é respeitar a vontade do eleitor, certo?
Mas essa é só uma deturpação de um conflito real.
E acho que um bom objetivo é pacificar esse conflito...
Eu acho que o primeiro passo é colocar os dois lados numa mesma mesa. E iniciar uma conversa.
Vinte juízes de quatro instâncias se debruçaram sobre o caso de Lula, com 15 deles concordando que o petista deveria continuar na cadeia.
Daí dois conselheiros da ONU escutam apenas o PT. E decidem o contrário.
Não faz sentido, né?