,
5 tweets,
2 min read
Read on Twitter
Ela é doutora, socióloga, escritora e ativista feminista. Ah, e quando sobra um tempo, ela também atua como goleira e até chegou à Copa do Mundo desse ano, na França. Estamos falando de Gabriela Garton, uma das jogadoras do elenco da Argentina para o mundial de 2019. 
Nascida nos EUA, onde o futebol feminino é incentivado, e filha de argentinos, mudou-se para lá aos 23. Formada em Letras pela Rice University, ela optou por uma pós nas Ciências Sociais em Buenos Aires, vendo a desigualdade que havia entre o futebol dos homens e o das mulheres.
Sua tese de mestrado virou livro: “Guerreras. Fútbol, mujeres y poder”. A obra fala exatamente do que diz o título: as questões de poder e dinheiro envolvidas no futebol, que causam incômodo quando passam a ser questionadas pelas jogadoras.
No seu clube, o Sol de Mayo de San Luis, Gabriela treina entre os homens. E ela cravou, em entrevista ao diário Clarín: “o movimento feminista nos abriu o caminho à possibilidade de sermos escutadas”. Parece haver avanços: em 2019, a AFA anunciou a profissionalização da liga.
(Aqui cabe um parêntese e um mea culpa: é impressionante a quantidade de histórias incríveis que o futebol feminino tem e que a gente nunca ouviu falar. Quantas personagens fantásticas a gente deixa de conhecer por pura falta de atenção. Viva Gabriela Gartón e o futebol delas!)
