E é irônico que aqueles que sempre cobraram autocrítica, seja incapazes de fazê-lo quando suas propostas se mostra inadequadas ou problemáticas.
Vejamos ...
Difícil entender essa, pois apesar de proposto a partir de 2017, o teto de gasto começaria a ter efeito a partir de 2020.
Várias análises do @FGVIBRE já demonstraram isso, com números.
O gasto está 34 no abaixo do teto devido à queda da receita em relação ao projetado no orçamento.
Até 2019 o teto de gasto não teve, portanto, grande efeito sobre a política fiscal.
Como diz o ditado popular, "aceita que dói menos". O teto proposto por Temer foi claramente um equivoco.
Difícil segurar o riso ante a isso, pois trata-se do velho chavão "troque o povo".
Vamos fazer um ajuste fisc draconiano.
Isso causará recessão inicialmente (aconteceu) e derrubará a taxa de juros (Tami aconteceu, mas não na dose suficiente).
Aí, com SELIC menor ...
Possível? Sim. Provável? Não.
E qual é a resposta daqueles que defendiam a contratação fiscal expansionista?
Entre a teoria e os fatos, escolhem a teoria para não fazer autocrítica.
Seria bem mais simples reconhecer que a hipótese inicial estava equivocada.
Não se trata de "estado-dependência'. Trata-se de resposta racional a condições econômicas e políticas objetivas.
E, para não chutar cachorro morto, nem vou falar das desastrosas consequências políticas do golpe de 2016
Sugiro aos antigos temeristas, hoje demo-tuca-novos que façam o mesmo.
Exemplo? A PEC do link abaixo, do Senador Wagner: www25.senado.leg.br/web/atividade/…
Assim, convido meus colegas economistas ex-temeristas, hoje demo-tuca-novos, a avaliar e, espero, apoiar a iniciativa.
FIM
E acho importante chamar atenção para a PEC do senador Wagner, apresentada ontem.