Por bons anos eu fui líder de adoração na igreja em q meu pai era o pastor. Aprendi muito com ele sobre culto nessa época. A principal lição foi: não é nosso papel fazer as pessoas "sentirem a presença de Deus". Cremos q Deus está presente e Ele se faz perceber se Ele quiser.
Isso é muito importante por uma série de razões. Primeiro q colocar qualquer graça na conta da qualidade do esforço humano é uma traição ao Evangelho. A Graça da manifestação divina não é fruto da nossa qualidade musical, do brilho de nossas ministrações ou do ambiente q montamos
Se tivermos uma real manifestação divina em meio à adoração pública, isso é pra Glória dEle e unicamente a Ele agradecemos.
Segundo q isso tira a pressão das pessoas envolvidas no culto. Claro q tudo deve ser feito com toda beleza e inspiração, mas não para criar uma ilusão de transcendência. Se vc vai ao culto esperando uma performance sobrenatural, vc está procurando um show de mágica. Não um culto.
Terceiro q essa mentalidade de que nós trazemos Deus para o templo invariavelmente nos leva a uma idolatria das emoções e isso é um vício q compromete a alimentação espiritual saudável da igreja. É como almoçar algodão-doce.
Você pode se emocionar em todo culto, mas que seja pelo que há de concreto e não pelo mero subjetivismo. Que seja pela reflexão no Evangelho anunciado nas músicas, na oração, nas ordenanças e na pregação. E que se reverta em Glória a Deus sempre.
