1. As pessoas têm que, em primeiro lugar, quando julgar uma decisão de um poder que fica tão distante delas, como o do Presidente Bolsonaro, que ele evidentemente tem um número muito maior de informações do que quem o está julgando. Isso é óbvio, pela própria estrutura dele.
2. Em segundo lugar, que não devemos julgar um ato com um silogismo meramente monotemático e linear, mas multitemático e ramificado. Existem vários pesos ali que não meramente jurídicos, mas legalistas, políticos, estratégicos, estruturais, lógicos, psicológicos, circunstanciais.
3. Tendo esses 2 pontos como premissas, há chances de que o ato presidencial tenha um alcance muito maior que a imaginação e a narrativa aparentes (e simples) do juiz distante podem alcançar, sendo recomendável, assim, um grau de dúvida e de crédito antes de criticar duramente.
