Depois que a gente aprende a amar nossos pequenos, depois que se tornam parte da família, a possibilidade de uma doença é terrível.
Então, imaginem o que passei faz uns dias...
Chegando lá, Feroz se apaixonou pela Flora e resolvemos adotar ela também
Ela se esfrega nos meus pés, fica na porta do cômodo onde estou, deita no meu colo, dorme na minha barriga, me faz massagem e aprendeu a pular na minha rede.
Claro que eu, na mesma proporção, também me apeguei a ela.
E a PIF não tem cura...
Obviamente, corri ao vet, já segurando as lagrimas, olhando para Flora e pensando em como seria a vida sem ela
1. Pode estar grávida, mas me garantiram ser castrada, mas não se achava cicatriz;
2. Verme era difícil, pois vive em casa e estava toda vermifugada, mas existia chance;
3. PIF, e teríamos que investigar e pensar em tratar...
Por fim, me recomendou fazer com urgência um ultrassom, indicando uma médica que ia em domicílio.
Comentei com Lívia sobre as injustiças do destino, encontrar o grande amor da minha vida para perdê-lo em seguida (não sei porque Liv me seu um tapão no braço, acho que é seu jeito de lidar com a dor)
Intimamente, estava destruído:
- AIIII, FALA?
- Que coisa incrível...
- QUÊ?
- Sabem o que ela tem?
- NÃO...
- Três cêntimos de gordura na barriga, olhem aqui, um gata gordinha, hihihi
- Mas certeza que não é PIF?
- Ela está normal, saudável, e não tem qualquer sinal de PIF. Só é gorda mesmo...
Foi então que nossa secretária falou:
- Bem que ela sempre come todo o prato dela e ainda expulsa o Feroz pra comer o dele.
No retorno ao Vet, tudo normal mesmo. Ultrassom, exames clínicos e laboratoriais, tudo perfeito.