1/4. Matéria do @vandson_lima e da @luaiko, no @valoreconomico, descrevem as ideias do governo na área fiscal, a serem apresentadas semana que vem: 1) emergência fiscal; 2) desonerações; 3) reforma administrativa; 4) ref.tributária; e 5) folha. Spoiler: tudo ainda muito nebuloso.
2/4. Apertar os gatilhos do teto de gastos e permitir acioná-los em caso de "emergência fiscal" pode ser uma boa saída para acelerar o ajuste. Pelas contas da @IFIBrasil, o teto só será rompido em 2021. Assim, a contenção de gastos oriunda dos gatilhos demoraria a ocorrer.
3/4. Reduzir o gasto tributário linearmente é bom. Mas como será feito? Serão 10% dos valores das renúncias totais? E, neste caso, a alíquota de cada tributo associada a cada gasto indireto seria calibrada para obter esse resultado?
4/4. Quanto à desoneração da folha, a ideia parece incorporar algum critério de diferenciação por trabalhador (idade?). Quanto vai custar? De onde virão os recursos? Já a reforma administrativa pode ter impactos positivos sobre gestão e despesas salariais, mas como se dará?
* Há também a proposta de abater dívida com "dinheiro parado dos fundos". Já mostramos, em alguns estudos, que "usar" o dinheiro da Conta Única seria igual a reduzir a carteira livre de títulos do Banco Central. A dívida, no conceito do Bacen não seria afetada. No do FMI, sim.
