Qual é a do Bolsonaro? Segue o fio:
(1/8) Acho que, depois do espanto e da raiva com o pronunciamento do nosso Presidente, com a cabeça mais fria, consegui visualizar qual é a sua intenção com suas medidas. E ela tem a ver, pasmem, com o Lula. Mas explicarei bem o porquê.
(1/8) Acho que, depois do espanto e da raiva com o pronunciamento do nosso Presidente, com a cabeça mais fria, consegui visualizar qual é a sua intenção com suas medidas. E ela tem a ver, pasmem, com o Lula. Mas explicarei bem o porquê.
(2/8) Em 2008 uma crise econômica assolou o planeta e o então presidente Lula chegou à dizer que aquilo que era um "tsunami" nas outras economias, seria uma "marolinha" para o Brasil. Não pretendo apontar erros e acertos, nem questionar se foi sorte, eficiência ou ambos na crise.
(3/8) O fato é que o Brasil saiu fortalecido, chegando a se tornar a 6ª maior economia do mundo em 2011. Pois bem; o que temos novamente à nossa frente é uma nova crise econômica mundial, com um agravante muito mais sério: o COVID-19. Neste cenário, é preciso ter em mente que...
(4/8)... diversos países desenvolvidos e em desenvolvimento estão parando suas engrenagens, por conta do isolamento e das quarentenas, o que vai acarretar um agravamento na crise econômica, levando diversos países à recessão ou então ao encolhimento do crescimento dos seus PIB´s.
(5/8) O que Bolsonaro vislumbra é a possibilidade de, contrariando os órgãos de saúde e os especialistas, fazer o país crescer e engrenar, aproveitando-se do "gap", do vacilo, da pausa das demais economias. Pois, se ele conseguir fazer o Brasil apenas continuar na mediocridade...
(6/8)...esses índices medíocres já elevariam o Brasil dentro do cenário mundial - teria sido, no pior das hipóteses, o que ainda conseguiu crescer. E mais: ele pode se aproveitar de uma enorme demanda mundial e, de fato, fazer a economia brasileira crescer atendendo esse mercado.
(7/8) Tal visão e proposta é maquiavélica e egoística, além de ofender a DIGNIDADE DA PESSOA, pois se isso for real, ele pretende SACRIFICAR parte da população em busca do sonho dourado de ser visto como um herói nacional. O que é impossível, principalmente em razão das mortes.
(8/8) Sacrificar uma parte da população pela economia não difere muito do que a Alemanha Nazista fez com os judeus (em especial a expropriação de propriedades e os trabalhos forçados). Ambas as medidas podem sim, elevar dados e índices sociais. Mas eu lhes pergunto: a que custo?
