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Datena começa a transmitir entrevista com Jair Bolsonaro, feita na manhã de hoje dentro do hospital em São Paulo onde o candidato está internado. Logo no início, o presidenciável disse que está vivo "por um milagre" pois levou uma "facada profissional". "Ele rodou a faca", disse.
Bolsonaro diz que não deve sair de casa até o dia 10, por recomendações médicas. Mas se fará presente nas redes sociais. E diz que, de zero a 10, está com nota 8 de saúde e com "gás" para a campanha e para presidir o país.
Depois do dia 10, Bolsonaro deve voltar para as ruas, mas com mais seguranças para evitar que, por exemplo, o "abraço de um fã" possa afetar a cirurgia. Diz também que vai participar de debates no segundo turno.
"Se fizeram isso comigo é sinal que eu sou diferente deles", diz Bolsonaro. Segundo ele, outros candidatos querem vencer para manter "o sistema", numa alusão a corrupção, em andamento.
O grande problema das eleições, diz Bolsonaro, é que o STF derrubou o voto impresso. E que, com isso, a suspeição vai estar no ar. Ele diz que há nas ruas diferença enorme em como ele é tratado nas ruas e como os outros candidatos são tratados.
A Datena, Bolsonaro diz que haverá uma boa surpresa no Nordeste, dando a entender que terá na região mais votos do que mostram as pesquisas.
Bolsonaro sobre seu vice, general Mourão: "Falei para ele ficar quieto, que afinal de contas, está atrapalhando realmente. Um vice não apita nada, mas atrapalha muito". Diz ainda que, apesar de ser general, sabe que terá papel de subordinação ao capitão presidente.
Sobre mulheres, Bolsonaro diz que nunca foi contra mulheres, e que um pequeno grupo faz muito barulho. Diz ainda que igualdade foi uma conquista bem vinda. E que não se deve discutir diferença salarial entre homens e mulheres, pois isso já está na lei.
Sobre a revista Veja: "a própria ex-mulher desmente muita coisa. Uma separação é comum ter problemas, é litigiosa e cotoveladas acontecem de todas as partes".
E seguiu sobre Veja: “Ali tem partilha de bens, a guarda dos filhos, e ela diz claramente que sangue quente fala-se coisas que não existe. É acusação de uma pessoa que ela mesmo diz que não aconteceu.”
Sobre Paulo Guedes e recriação da CPMF, Bolsonaro disse o nome do imposto "saiu da boca dele meio que sem querer". Diz que votou contra e não aceito discutir a recriação do imposto. Insistiu, ainda, que sempre tiram frase de seus aliados de contexto.
Bolsonaro volta a falar sobre Mourão e diz que determinou que ele fique quieto até o dia das eleições.
Bolsonaro diz que José Dirceu, em entrevista, disse que o PT vai retomar o poder no Brasil. "Se isso acontecer, muitos empresários vão deixar o Brasil. Para o PT voltar, só na fraude, e não temos como auditar. Para o PT ganhar, só na fraude."
Bolsonaro: "O [Fernando] Haddad é um poste do Lula. Está na cara que se Haddad ganhar eleição o Lula será ministro da Casa Civil ou da Defesa."
Sobre novo golpe militar, Bolsonaro diz que não acredita que ele aconteceria caso Dilma seguisse no governo, pelo menos não por iniciativa das Forças Armadas. Mas... Caso o PT cometesse "falta" poderia haver reação dos militares.
"Você, Datena, se fosse o Lula, aceitaria ir para a cadeia sem ter um plano B no bolso?", diz Bolsonaro. E fala que o "plano B" é a fraude eleitoral.
Sobre essa fraude eleitoral, Bolsonaro disse o seguinte: “Não desconfio dos ministros do TSE pois eles não tem capacidade de hackers. Mas, desconfio de alguns profissionais dentro do TSE.”
"O que o Policial Civil e Militar precisam é retaguarda jurídica, se o policial atira, dificilmente não vai para a cadeia, se não atira dificilmente não vai para a cadeia". Com isso, Bolsonaro defende que policiais possam atirar para matar criminosos e não sejam punidos por isso.
Ao citar o caso de um criminoso que assassinou um pai em frente ao filho, Bolsonaro diz: “Esse pessoal tem que ser tratado com paz e amor, com políticas ressocializantes?” Para ele, tem de haver tratamento com pancada.
Se foi crime político, atentado do crime organizado, Bolsonaro diz que “tudo é possível” no caso da tentativa de seu assassinato.
Bolsonaro critica Geraldo Alckmin (PSDB), diz que sofreu golpes baixos da campanha tucana e que os ataques foram tão desmedidos que fizeram o próprio Alckmin perder votos.
"Com partido não quero conversa, quero com parlamentares. Desses 120 parlamentares, 40% são do centrão. Tem muito deputado honesto em Brasília", diz Bolsonaro. "Eu sou um dos poucos deputados que pode chegar em qualquer lugar e falar que é deputado".
Bolsonaro em entrevista a Datena: "Sou um inimigo a ser abatido. Nós vamos quebrar o sistema, vamos ter um ministério de qualidade".
Bolsonaro conclui a entrevista dizendo que "a grande maioria do povo brasileiro é honesta, trabalhadora e conservadora. Vamos fazer um governo com a vontade de Deus". E completou: "Não haverá segundo turno".
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