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Thread: Você sabia que a Amazônia, especialmente o Amapá, esteve nos planos de Hilter como um território a ser conquistado pelo III Reich?

O objetivo dos nazistas era criar uma Guiana Alemã no Amapá.

Mas as doenças tropicais do do "inferno verde amazônico" atingiram a maior
parte dos 17 membros da expedição secreta com uma epidemia de malária e febre amarela. Alguns deles estão sepultados em um pequeno cemitério nazista, junto a 37 sepulturas, alguns nacionais desconhecidos também estão lá.

Este local fica próximo a cachoeira de Sto Antônio do Rio
Jari. O impacto foi tão forte, que fez o supersticioso Hitler recuar da ideia.

Uma enorme cruz de madeira ostenta uma suástica nazista no cemitério de uma ilhota sem nome do Rio Jari, entre os estados do Amapá e Pará. É o que resta da expedição nazista que chegou a Belém em
1935, e durante dois anos explorou a geologia, fauna e flora da Amazônia.

As fotografias abaixo são da expedição conduzida por Gerd Kahle, Gerhard Krause, Joseph Greiner e o líder da expedição, Otto Schulz-Kampfhenkel, entre 1935 a 1937.

Segue abaixo com legendas ↓
A expedição nazista singrando as águas do Rio Jari, no trecho navegável antes da cachoeira de Santo Antônio. Na popa da embarcação tremula a bandeira com a cruz suástica, símbolo do nazismo.
Os alemães contrataram 30 caboclos da região do Jari para auxiliá-los nos trabalhos da empreitada. Abaixo, aparecem alguns brasileiros que participaram da expedição nazista, acostumados a enfrentar as corredeiras e as cachoeiras do Rio Jari.

Joseph Greiner é o que está agachado.
Fotografias 1 e 2: Um nazista colhe dados sobre os índios Aparaí.

Fotografia 3: Um experiente índio Aparaí foi contratado para servir de guia da expedição. Na proa da canoa podemos ver poleiros improvisados, onde viajavam sossegadamente duas araras e três papagaios.
Na lápide improvisada, o necrológio da cruz explica: “Joseph Greiner morreu aqui em 2/1/36, a serviço da pesquisa alemã, vitimado pela febre – Expedição Alemã do Jari, 1935-1937″.
O hidroavião “Seekadett”, apelidado de “Águia Marinha”, estacionado na rampa destinada a aviões anfíbios, na atual área ocupada pela Aeronáutica, em Belém. Os 3 alemães que chegaram à capital do Pará, em 1935, são vistos entre militares brasileiros.
Fotografias 1 e 2: Uma das corredeiras do Rio Jari sendo transposta com muita dificuldade, durante a viagem até a Guiana Francesa.

Fotografia 3: Com a tecnologia da época, os alemães gravaram a língua dos Aparaís.
Dois membros da expedição nazista no Brasil, remam sentados nos flutuadores do hidroavião. Os alemães pretendiam subir o Rio Jari na aeronave, desistindo de fazê-lo depois que conheceram melhor o trecho que precisariam transpor.
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