Segundo MPF, a Lava Jato apura repasses suspeitos, realizados entre 2004 e 2016, pela Oi em favor do grupo Gamecorp/Gol, controlado por Fábio Luis Lula da Silva, o Lulinha, e outras três pessoas. Em contrapartida, a Oi teria sido beneficiada por diversos atos do Governo Federal.
As investigações apontam, segundo o MPF, que as empresas do grupo Gamecorp/Gol não possuíam mão de obra e ativos compatíveis com a efetiva prestação dos serviços para os quais foram contratadas pela Oi. Os repasses da Oi ao grupo chegam a R$ 132 milhões.
MPF: Provas documentais colhidas, como contratos e notas fiscais, indicam que a Oi investiu e contratou o grupo Gamecorp/Gol sem a cotação de preços com outros fornecedores, fez pagamentos acima dos valores praticados no mercado, assim como pagou por serviços não executados.
