Tem gente dizendo: nos EUA, eles praticam o keynesianismo e vão injetar trilhões na economia, mas aqui na periferia "o Guedes faz o contrário". Meus caros, se tem uma coisa que o marxismo ensina é que graças a dezenas de Guedes pelo mundo, Trump pode fazer isso (1/7).
Não é por que os EUA emitem o dólar que eles dinheiro infinito, mas sim que eles têm mais margem de manobra, e que o próprio sistema global, isto é, a oligarquia da Arábia Saudita, mas também da Suécia, no fundo se preocupa com a população civil americana (2/7).
Todos vão querem trilhões na economia americana para, no fim, defender seus títulos e aplicações em dólar. Não pelas vidas humanas, mas no país do emissor do dólar, se o sistema entra em colapso internamente, graças á saúde privada, a grana da elite mundial escoa (3/7).
É claro, Trump vai fazer com atraso o que governadores democratas inteligentes, de corte liberal, como Andrew Cuomo (de NY) estão fazendo: aportando os seguros de saúde, o que em grande medida é salvar seus acionistas (4/7).
Nesse sentido, se o Guedes fosse secretário do tesouro americano, ele estaria liberando os mesmos recursos e forçando sua contraparte brasileira a segurar as contas no Brasil, porque de algum lugar tem de vir a liquidez para salvar as corporações e, no fim, os bilionários (5/7).
Sim, meus bons, porque se o coronavírus seria uma ótima oportunidade para montar um sistema de saúde público universal nos EUA, mas o que a turma da indústria da saúde quer é lucrar mais: serem salvos e, talvez ainda ganharem mais até do que numa situação normal (6/7).
Enfim, mais do que chavões, precisamos repetir o mantra simplório de neoliberalismo vs keynesianismo, isso é uma relação imperialista, o que implica em relações internacionais de classe (burguesa) e o papel dos países nesse teatro (7/7).
