Voltaram em 90-91 e, já na temporada seguinte, duas mudanças importantes: a Copa da Europa se tornou UEFA Champions League e surgiu a Premier League.
Esse foi o impulso inicial que mudou o futebol inglês para sempre.
Mesmo assim, demorou mais seis temporadas para colocarem outro time na final - em mais um milagre, dessa vez em Istambul (Liverpool 3x3 Milan)
Oito finalistas ingleses em oito anos! Com uma final totalmente inglesa entre Manchester United e Chelsea em 2008.
Apesar de terem vencido apenas três títulos, o desempenho inglês na Europa era considerado um sucesso total.
A resposta estava fora do campo. Na área técnica.
Ferguson e Wenger tinham sido magníficos nos 20 anos anteriores, mas não serviam mais. A Premier League precisava de gente nova, inovadora e com sede de vitória.
O Everton quis o holandês Ronald Koeman (hoje treinador da Holanda) em 2016. O Wolves pegou o português Nuno Espírito Santos. O Newcastle trouxe o espanhol Rafa Benítez....
O Liverpool venceu o Tottenham pela Champions League e o Chelsea goleou o Arsenal na Europa League.
Nos últimos anos, Gareca, Aguirre, Rueda, Bauza, Osório e até Paulo Bento, entre outros, passaram por aqui.
O Brasil teve treze finalistas em doze anos na Libertadores no início do século! Em 2019, terá mais um, mas precisa retomar sua hegemonia.
Uma tendência que pode ser positiva para oxigenar o nosso futebol.
De nada adianta contratar treinadores estrangeiros sem uma filosofia de futebol por trás. O fato de terem nascido fora do Brasil não os transforma em milagreiros. É preciso estratégia, estrutura, tempo e continuidade.
Aí, tanto faz ser brasileiro ou estrangeiro. A única diferença é que a multa rescisória é em dólar.