Texto do @pfnery esclarece bem o assunto: gazetadopovo.com.br/vozes/pedro-fe…
Por que a aposentadoria chilena é “tão baixa”?
Antes de tudo, o chileno contribui, em média, muito pouco: cerca de 10% do salário + taxas de admissão, contra 31% do brasileiro (11% do trabalhador e 20% do empregador). A média da OCDE é 21%.
O PIB per capita chileno chegou, em 2018, a $22.9K, contra $14.9K do Brasil.
O 1% mais rico do Brasil compõe 28.3% de toda renda nacional, contra 23.7% dos chilenos. Não à toa, o GINI para renda é menor no Chile (46.6%) do que no Brasil (53.3%).
Enquanto no Chile o salário mínimo atingiu, ponderado poder de compra, a faixa de US$651.1, o salário mínimo brasileiro é de apenas US$443.8.
Ou seja, a parcela mais pobre da população no Brasil tem acesso inferior a bens, se comparado aos chilenos.
O cidadão chileno vive, em média, 80 anos, com uma desigualdade na expectativa de vida de 6.1% de acordo com a renda.
Já no Brasil a expectativa de vida é de 75 anos, variando 10.8%. Além disso, o índice de mortalidade infantil brasileiro é de 15.1, e no Chile 8.3.
As diferenças na educação são ainda mais gritantes: a desigualdade no nível de escolaridade brasileira é de 22%, enquanto a chilena é de 7.5%.
No último PISA, o Chile ficou em 44º lugar entre 72 nações. O Brasil, que mostrou pouca evolução nos últimos anos, é o 63º.
Além disso, a taxa de evasão escolar no Chile é de 2.6%. No Brasil, a taxa atinge um nível preocupante de 24.3% (dados Pnud/ONU).