Em junho deste ano, Jair Bolsonaro declarou que a Fórmula 1 tinha 99% de chance, “ou mais”, de vir para o Rio a partir de 2021. A construção do autódromo de Deodoro, no entanto, depende do fim de uma floresta. @RealBetoKaz contou a história desse projeto. 👇🏻👇🏽👇🏿 
Tudo começou quando Cesar Maia restruturou o autódromo de Jacarepaguá para os jogos Pan Americanos de 2007. Na época, como prefeito, ele assinou um acordo com a Confederação Brasileira de Automobilismo comprometendo-se a achar uma área que alojasse um novo autódromo.
Maia pediu à União um novo terreno, que sugeriu a Floresta do Camboatá, em Deodoro. A história caminhou a passos lentos até 2010, quando o prefeito Eduardo Paes aprovou dezenas de mudanças urbanísticas na cidade para a Copa e as Olimpíadas, incluindo a construção do autódromo.
Mas não foram feitos estudos confiáveis para medir o impacto ambiental na região – o que gerou uma longa disputa jurídica. Em 2018, o ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux proibiu qualquer obra no Camboatá sem apresentação de um Estudo de Impacto Ambiental.
Havia, no entanto, uma chicana jurídica: a liminar do STF citava o governo do estado, não a prefeitura. Se aproveitando da situação, Marcelo Crivella fez, em 2017, uma convocatória para interessados na “implantação, operação e manutenção do Autódromo Parque, em Deodoro”.
Desde então, Wilson Witzel e Jair Bolsonaro já entraram na história em defesa desse novo autódromo, cuja construção representa o fim de uma área da Mata Atlântica – a única em planície da cidade – um pouco maior que a do Parque Ibirapuera, em São Paulo.
Na piauí de novembro, uma floresta contra o autódromo de Crivella e Bolsonaro. Texto aberto a todos os leitores em nosso site.
piaui.folha.uol.com.br/materia/a-chic…
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