No Brasil, empregados e empregadores precisam da tutela estatal para um simples contrato de trabalho. O resultado são milhões de desempregados e um exército de burocratas com emprego vitalício.
No Brasil ainda predomina a visão do cidadão brasileiro como um indivíduo eternamente infantilizado, incapaz de tomar qualquer decisão sem o paternalismo do Estado babá.
Essa é a “Visão dos Ungidos” de que fala Thomas Sowell: meia dúzia de pessoas sentadas em Brasília e nos prédios suntuosos da “justiça do trabalho” por todo o país (são 1.377 varas) sabem, melhor do que você mesmo, o que é melhor para a sua vida.
A liberdade do cidadão brasileiro não inclui a liberdade de fazer um contrato de trabalho do jeito que ele quiser. A negociação entre contratador e contratado precisa da benção do Ministério do Trabalho, dos Conselhos Regionais, dos sindicatos e, é claro, da “justiça trabalhista”
O fato irrefutável é que a justiça do trabalho consome em custeio próprio o dobro do que paga em indenizações. Em 2015 o montante das indenizações trabalhistas foi de R$ 8,5 bilhões, enquanto o custo do sistema judiciário trabalhista foi de R$ 17 bilhões.
Seria mais barato extinguir a justiça trabalhista e declarar que todas as indenizações pleiteadas pelos empregados serão automaticamente pagas.
Niall Ferguson diz em A Grande Degeneração que os maiores inimigos da democracia são os autores de leis longas e complexas.
Niall Ferguson diz em A Grande Degeneração que os maiores inimigos da democracia são os autores de leis longas e complexas.
Ele poderia também ter incluído aqueles que defendem e promovem essas leis.
O cidadão brasileiro não é um idiota que precisa da tutela permanente de um Estado onipresente e muito, muito caro. Nenhum país se desenvolveu tratando seus cidadãos desta forma.
O cidadão brasileiro não é um idiota que precisa da tutela permanente de um Estado onipresente e muito, muito caro. Nenhum país se desenvolveu tratando seus cidadãos desta forma.
A melhor justiça trabalhista é dar a todos a oportunidade de ter um emprego.
O melhor juiz do trabalho é quem precisa dele.
(Ensaio "A Cura Que Mata o Doente: Justiça do Trabalho, Liberdade e Desemprego", do meu segundo livro "Jogando Para Ganhar")
O melhor juiz do trabalho é quem precisa dele.
(Ensaio "A Cura Que Mata o Doente: Justiça do Trabalho, Liberdade e Desemprego", do meu segundo livro "Jogando Para Ganhar")
