Tenho criticado os erros, as declarações preconceituosas e que tais. Mas é preciso “coração leve”, como dizia um candidato. O PIB de 2019 foi muito ruim e 2020 pode ser apenas um pouco melhor. (Segue...)
Agora, deflagrar uma enxovalhada de críticas a um exercício feito pela SPE, que tem muita gente qualificada, como @ASachsida, Marcos Kohler, Vladimir Telles e outros é um erro. Vamos discutir o que fazer daqui pra frente, sobretudo diante de um quadro externo difícil. (Segue...)
A medida urgente é a PEC da Emergência Fiscal. E ela precisa ser aprimorada. Seus benefícios são: a) corrigir o teto de gastos e dar a ele exequibilidade e b) permitir controle do gasto obrigatório, abrindo espaço a investimentos. (Segue...)
O crescimento não virá por geração espontânea. A recuperação do mercado de trabalho é gradual e com empregos precários. A indústria agoniza e os serviços não darão conta de abarcar todo o contingente de desempregados. (Segue...)
Educação, infraestrutura e comércio exterior poderiam ser áreas a turbinar o PIB a médio prazo. Mas faltam propostas, planejamento e ações. (Segue...)
Medidas de curto prazo para estímulo à demanda podem ser discutidas, mas respeitadas as restrições fiscais. Subsídio e BNDES não são palavrões. (Segue...)
O juro baixo é temporário. O hiato do produto está bastante aberto, mas em dois anos, mesmo o PIB crescendo pouco, ele vai fechar. (Segue...)
Em dois anos, se o governo der um jeito na sua péssima articulação política e se o Ministério da Economia der enfoque ao essencial, é possível que o país avance. Temos de torcer pelo melhor. (Fim).
