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A tentativa de arrancar uma declaração comprometedora da repórter do Estadão é 100% inspirada nos EUA. No ano passado, o @washingtonpost revelou que uma entusiasta do Trump tentou plantar uma história falsa e obter uma fala comprometedora de uma repórter
No caso, uma mulher fingiu ter sido estuprada pelo candidato ao senado Roy Moore. Durante meses, ela deliberadamente tentou plantar a história falsa no Washington Post. Mas ela estava lidando com repórteres investigativos experientes
Os repórteres do Post descobriram que ela fazia parte do Project Veritas, um grupo dedicado a "mostrar o verdadeiro lado da imprensa". Por meses, a mulher, Jaime Phillips, foi a bares e eventos frequentados por jornalistas, na tentativa de ganhar amizades
Qnd uma repórter do Post foi entrevistar essa mulher ao vivo em um restaurante, um colega filmou tudo escondido. A repórter contou que, por várias vezes, a mulher tentou arrancar declarações de que, se o caso fosse divulgado no jornal, a candidatura do Roy Moore seria arruinada
O caso impressionante foi detalhado nesta reportagem. A lição que fica é: há grupos organizados em desmoralizar a imprensa. Por quê? Porque jornais investigam e apontam contradições, então trazem incômodo washingtonpost.com/investigations…
Lembrando o que um dos jornalistas que mandam no NY Times disse: no futuro, robôs vão trazer ao público as informações óbvias (previsão do tempo). Aos jornalistas, restará apurar e publicar as histórias que enchem o saco das pessoas: geekwire.com/2019/nyt-edito…
A retórica incendiária do Trump é repetida à risca aqui, com a mesma frase: "a imprensa é inimiga do povo": nytimes.com/2019/02/20/us/…
No texto original, em francês, o jornalista critica a Constança Rezende por obter "documentos não públicos que lhe foram ilegalmente divulgados pelo COAF". Para quem não está habituado, isso é comum no jornalismo e se chama construir fontes blogs.mediapart.fr/jawad-rhalib/b…
Qm lê jornais diariamente sabe q reportagens de impacto são publicadas assim, quando a imprensa obtém de forma exclusiva documentos da investigação antes q o caso tenha sido julgado em última instância. N fosse isso, só saberíamos sobre um fato no fim do julgamento, anos depois
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