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1 - O governo virou uma escola de samba. Tem uma comissão de frente barulhenta, de conflitos internos que extrapolam os corredores palacianos e disputas sobre concepções de Estado e sociedade, a qual se segue os destaques lentos, mas avassaladores, de grandes reformas no Estado.
2 - A comissão de frente por vezes cansa. Tem muita gente ficando atônita e capitulando do espetáculo. Porém, é mais importante ter o olho voltado para os destaques. O próprio Alckmin falou que a Previdência sai. A MP da liberdade econômica foi grata surpresa.
3 - Fernando Bezerra apresentou uma reforma do Estado que racionaliza muita coisa, ao mesmo tempo que acolhe mais algumas forças políticas na base do governo. Ou seja, coisa encomendada. Provavelmente, por Onyx, com anuência do PG.
4 - Moro já deu o recado sobre as prioridades do governo. Os mais de 3.000 mandatos de prisão cumpridos pela PF contra bandidos perigosos indica a direção - pouca gente faz muito barulho; é preciso ter foco. Avançando o pacote anti-crime, resta traduzir isso em política pública.
5 - Tarcísio, na Infraestrutura, está tocando para resolver gargalos históricos na infraestrutura. Os caminhoneiros parecem domesticados. Já colocando a cabecinha na avenida, a Reforma Tributária promete trazer júbilo geral. Burro é quem não vê o desfile avançando.
