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[THREAD] TÉCNICOS PELO MUNDO PARA FICARMOS DE OLHO

Alguns nomes já consolidados, e outros tantos que poderiam trazer bons ventos para o futebol brasileiro. Que venham todos.

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Jorge Sampaoli. Não, o Santos não ganhará tudo. Sim, o elenco é curto e ainda haverá muita instabilidade. Mas as ideias que ele traz representam uma profunda mudança para nós e, se realmente nos importamos com o futebol brasileiro, deveríamos torcer para dar certo.
Sebastián Beccacece. Um dos melhores montadores de equipes da América Latina. Altamente capaz de desenvolver até mesmo os jogadores mais limitados. Exemplos ao longo de sua ainda curta carreira não faltam. O seu Defensa y Justicia deveria se chamar "Ataque y Justicia".
Quique Setién. Despertou a atenção do futebol espanhol enquanto ainda treinava o Las Palmas e agora reforça todas as impressões em seu valente Real Betis. Dificílimo que venha para cá, pois já está merecendo algum grande clube europeu, mas temos a obrigação de acompanhá-lo.
Marcelo Bielsa. Um dos maiores influenciadores do futebol. Além de superar todas as expectativas no Leeds, ainda tem o prazer de olhar para os maiores clubes do mundo e notar que vários de seus treinadores o admiram. Na sua carreira, venceu muito menos do que merecia.
Ariel Holan. Um dos melhores técnicos sul-americanos nos últimos anos, plantando a semente do trabalho atual do pequeno Defensa y Justicia e depois consagrando-se campeão da Copa Sul-Americana pelo gigante Independiente. Um cientista da bola.
Marcelo Gallardo. Procure nos últimos anos alguém mais vencedor no futebol sul-americano do que este homem e falhe miseravelmente. O responsável pelo resgate da identidade vencedora do River após um rebaixamento que poderia significar a derrocada de um dos maiores da Argentina.
Juan Carlos Osorio. O mentor do Atlético Nacional campeão da Libertadores, um sopro de boas ideias para o futebol brasileiro em sua passagem pelo São Paulo e o homem que fez do México uma das seleções admiráveis da Copa de 2018. Agora, tudo isso à disposição da seleção paraguaia.
Matías Almeyda. Muito mais do que um treinador, alguém com olhar panorâmico para o clube que defende – agora, o San José Earthquakes, da MLS. Suporta toda a pressão que recebe e se transforma num escudo para seus atletas, deixando-os prontos para jogar com ofensividade e coragem.
Ricardo Gareca. Um técnico que já protagonizou dois grandes milagres: o maior vencedor da história do Vélez Sarsfield e o responsável por devolver a alegria ao povo e ao futebol peruano. Daqueles que tiram leite de pedra.
Jorge Almirón. Longe de ter o melhor elenco da Argentina, o seu Lanús jogou como ninguém. A sua missão atual no San Lorenzo é fazer com que um time que não conquista nada desde a Libertadores de 2014 volte aos seus melhores tempos, com um futebol bem jogado e eficiente.
Juanma Lillo. Uma das maiores inspirações de Pep Guardiola como treinador. Foi assistente de Sampaoli em sua época no Sevilla. Atualmente, é o comandante de Iniesta, David Villa e Podolski no Vissel Kobe, do Japão.
Rafael Dudamel. Um dos arquitetos do processo de vitalização do futebol venezuelano, que nos últimos anos alcançou resultados (especialmente nas categorias de base) nunca antes vistos. Inclusive já rejeitou propostas internacionais para seguir fazendo esse trabalho em seu país.
Eduardo Coudet. A torcida do Palmeiras que se lembra do duelo contra o Rosario Central na Libertadores de 2016 já sabe do que esse cara é capaz de fazer com um time. Agora, é líder do Campeonato Argentino pelo Racing – e com autoridade.
Gabriel Heinze. Já desponta como um dos mais promissores técnicos da América do Sul. Seu início é fulminante não tanto pelos resultados, mas pela qualidade do jogo de suas equipes. O "Gringo" não desenvolve só o potencial técnico de seus jogadores, mas também a inteligência.
Gerardo Martino. Daqueles técnicos que lembram vinho: quanto mais velho, melhor. Futebol de pressão alta e de poucos toques para colocar os atacantes na cara do gol. Mais importante do que a posse de bola é a pressão para recuperá-la. Quase sempre com no mínimo três jogadores.
Pedro Caixinha. Suas equipes propõem o jogo sem reconhecer mando de campo, com posse de bola e alta verticalidade. A ideia é pressionar no campo rival e buscar a vitória a qualquer custo. Intensidade do time é uma obrigação; ausência dela em algum jogador, imperdoável.
Nicolás Larcamón. Este, sim, pode ser chamado de professor. Seu objetivo é desenvolver ao máximo a inteligência futebolística de seus jogadores. Superioridade numérica é outra de suas obsessões. Trocas de passes e inversões de jogo são comuns.
Fernando Jubero. Técnico preocupado com os ajustes perfeitos de todos os setores de sua equipe. Seus jogadores são orientados a não reconhecer mando nem camisa de qualquer rival. A busca constante pela vitória é uma postura inegociável.
Roberto De Zerbi. Apesar de todas as limitações de seu elenco, deixa boas impressões com o Sassuolo. Sobram ofensividade, posse de bola e busca pelo protagonismo. Ainda faltam mais efetividade e consistência nas suas tentativas.
Antonio Mohamed. Técnico linha dura, de forte personalidade e que não permite ingerências de jogadores ou dirigentes no seu comando. Posse de bola não é essencial, mas a pressão para recuperá-la, sim. Estilo de jogo está relacionado às características e limitações de seu elenco.
Gustavo Alfaro. Prioriza a defesa e a organização à ofensividade. Neste aspecto, lembra Carlos Bianchi. Também os atacantes precisam se comprometer com a marcação durante os 90 minutos. Estudo dos rivais é exaustivo e dá a impressão de que sua equipe pretende se adaptar a eles.
Frank Kudelka. DT que valoriza o ataque. Joga com dois pontas abertos para gerar profundidade e permitir infiltrações pelo centro. Seus meias precisam de habilidade e boa leitura de jogo; seu camisa 5 tende a ser o termômetro. Contundência e intensidade são as suas marcas.
Anthony Hudson. Técnico do Colorado Rapids é de tendência bielsista e não abre mão dos bons resultados. Pressão alta sobre a saída dos rivais. Mestre em preparar equipes para todos os tipos de bola parada e também para o contra-ataque. Estudioso e apaixonado pelo futebol.
Sebastián Méndez. Seus mestres são Bielsa e Klopp. Sua equipes primam pela agressividade desde a saída de bola. Prefere povoar o meio-campo, chegar ao ataque com muitos jogadores no momento oportuno. A posse está a serviço do passe, que precisa ser de primeira para surpreender.
Gabriel Milito. Sua passagem pelo Barça o faz aplicar às equipes que dirige as mesmas ideias futebolísticas. A troca de passes é eficiente e acelera ou desacelera o jogo de acordo com a necessidade. Além disso, consegue extrair o máximo de cada um de seus jogadores.
Luis Zubeldía. Técnico que estuda a todo tempo as mais inusitadas formas de jogar. Mas invariavelmente busca infiltrar um volante nas saída do fundo e adiantando os dois laterais ao mesmo tempo. Seus jogadores são dinâmicos e incentivados ao exercício do protagonismo constante.
Juan Pablo Vojvoda. O técnico do Talleres é do tipo que exige o comprometimento total dos atletas ao seu esquema. Seus atacantes de lado têm a obrigação de fazer todo o corredor, marcando e atacando. A posse de bola é dinâmica, o jogo é ofensivo e a busca pelo gol, incansável.
Martín Palermo. Enquanto esteve no Chile, era tido como sensação. Suas equipes parecem jogar por música e seus jogadores executam o plano traçado com facilidade. Isto porque o ex-matador do Boca se destaca por lhes traduzir ideias profundas com palavras simples e compreensíveis.
Diego Cocca. As suas equipes possuem um jogo bonito, eficiente e muito organizado. A bola rola pelo chão, com aproximação de jogadores para facilitar a posse e o avanço ordenado rumo ao campo de ataque. Administra bem os seus próprios erros e tira lições de cada um deles.
A bajulação acrítica e a desconfiança permanente não são boas conselheiras em nenhum momento. Para entender Sampaoli, é fundamental que prestemos atenção ao que dizem aqueles que enobrecem o jogo.
Com a palavra, ninguém menos do que Marcelo Bielsa...
A admiração de longa data de Jorge Sampaoli pelo futebol brasileiro.
"As pessoas que estão lá fora gastaram o que tinham para vir vê-los jogar. Elas não têm muitas possibilidades de desfrutar, e nós que estar à altura disso. Muito além do resultado"
Uma vitória agônica com a cara de Beccacece.
O melhor exemplo do que é o ímpeto ofensivo do Defensa y Justicia de Beccacece:
Ótimas explicações de Beccacece sobre o "jogo de posição".
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